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Sessões Especiais

3 de setembro

E o suco de caixinha?

Adorado pelos pequenos pelo seu gostinho doce e embalagem apelativa, amado pelos papais pela sua praticidade, o suco de caixinha faz parte do dia-a-dia de muitas crianças. Acreditando estarem fazendo uma troca saudável, muitos pais não permitem que os pequenos tomem refrigerantes, mas liberam para os lanches os tais suquinhos industrializados.

Mas a verdade é que os sucos de caixinha não são tão inocentes assim. Em média, têm mais açúcar do que um refrigerante. A maioria dos sucos tem em torno de duas colheres de sopa cheias de açúcar para cada 200 ml de bebida. É muito açúcar e o aumento de sua  ingestão pode acarretar em diversas doenças como, por exemplo, obesidade, diabetes, sobrepeso e doenças cardiovasculares.

As imagens apresentadas nas embalagens de frutas fresquinhas faz com que as pessoas realmente acreditem se tratar de um alimento nutritivo. Embalagens Tetra Pak® (onde são comercializados a maioria dos sucos industrializados) são submetidas a altas temperaturas, fazendo com que alguns nutrientes sejam eliminados. Além disso, a presença de corantes em sua composição, quando consumidos regularmente, podem causar reações alérgicas, hiperatividade e distúrbio de atenção.

Por isso, na hora de preparar a lancheira da criançada não pense duas vezes: suco natural da fruta sempre! 

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Sessões Especiais

29 de agosto

Por Talita Queiroga

Furtos na Escola

Na rotina do seu filho, seja ele ainda pequeno ou já adolescente, a mochila é um dos itens mais presentes e, portanto, exige atenção. Sempre carregada de material escolar, ela deve seguir normas de tamanho, peso e modo de uso para não oferecer nenhum risco à saúde da criança.

Além de seguir essas normas, é importante que ela não possua muitos compartimentos. Esta característica faz com que a criança leve “escondido” objetos desnecessários para a escola, como brinquedos, o que nem sempre é permitido por pais e professores. Por isso, você deve verificar a arrumação da mochila diariamente com seu filho, para se certificar de que ele esteja levando o material solicitado e evitar que ele leve objetos desnecessários ou proibidos para escola. 

A verificação da mochila permite que vejamos tudo que está indo e voltando para a escola. Quais materiais foram enviados como tarefa de casa, quais estão indo para a escola para serem corrigidos, se seu filho está levando algum brinquedo ou material não autorizado pela escola (como celulares e tablets) que possa distraí-lo durante a aula, se o lanche está sendo consumido e até se há algum objeto que você não adquiriu para seu filho, mas que foi colocado na mochila dele por engano ou de propósito.

Essa última situação é comum a toda e qualquer escola: ou os materiais dos alunos são trocados e colocados em outra mochila por uma confusão deles mesmos ou do professor, ou os próprios alunos podem se apossar do material de alguém e colocar na própria mochila ou na de outra pessoa.

Os casos em que houve engano são simples de resolver: é necessário apenas notificar o professor ou o dono do material e fazer a troca/devolução.  Porém, há casos mais complicados em que a criança furta um objeto e coloca na mochila de outro para pregar uma peça, fazer uma brincadeira de mau gosto ou por querer possuir algo que o colega tem, mas que, por algum motivo, ela não possui.

Antes dos seis anos de idade, esses furtos na escola são feitos de forma inconsciente. Egocêntrica por natureza, a criança acredita que seja normal fazer o que tiver vontade: se gosta de algum objeto, basta pegá-lo. Por volta dos sete anos, embora entenda melhor que roubar é errado, ainda é difícil controlar os impulsos. Em alguns casos, ela furta coisas que desejaria ter, como uma borracha diferente ou algo de alguém que admire muito, o que pode sinalizar uma carência afetiva.  Apesar de compreensível, o ato não pode ser ignorado. É uma oportunidade importante para falar sobre o que é certo e errado e, na maioria dos casos, uma boa conversa resolve o problema.

Uma criança geralmente furta levada pelo prazer imediato de ter aquilo que deseja, sem avaliar as consequências a longo prazo, nem para si mesma, nem para a criança de quem subtraiu o objeto. Para ela, parece ser a única forma (ou a mais fácil) de usufruir de algo que quer.

Acontecimentos dessa natureza requerem uma atuação dos pais no sentido de explicar para a criança que se apossar daquilo que os outros têm não é a melhor forma de conseguir o que se deseja. A criança deve ser ensinada que nem sempre temos aquilo que queremos de imediato e que, às vezes, é preciso esperar. Mas isso não significa que não seremos capazes de realizar o desejo depois. Uma boa atitude dos pais seria ajudar a criança a encontrar uma forma de ganhar o objeto: economizando a mesada, fazendo uma tarefa extra em casa ou outra solução que valorize o esforço da criança para obter o que quer.

Também é importante que a criança devolva para o colega aquilo que pegou e peça desculpas. Caso ela tenha vergonha, essa devolução não precisa ser pessoalmente: você mesmo pode fazê-la, destacando que ela está arrependida e que se esforçará para que isso não aconteça novamente. 

Existem ainda as situações em que o aluno furta um objeto movido pelo prazer de burlar uma regra. Para algumas crianças e adolescentes, o furto pode representar uma demonstração de poder sobre a autoridade (professores, pais, coordenadores, etc.), não importando o valor ou a utilidade do objeto furtado. Em geral, pode-se descobrir se foi essa a motivação quando se conversa com o aluno sobre o ocorrido, pois ele pode deixar transparecê-la em suas explicações. Nesses casos, a melhor atitude a ser tomada é encaminhar o aluno para um acompanhamento psicológico, que não só o ajudará, mas também a seus pais a lidarem melhor com a situação. Há circunstâncias também em que o furto pode ser sinal de uma patologia mais grave em que a pessoa se sente compelida a se apropriar de coisas que não lhe pertencem, ainda que tenha condições de adquiri-las. Esses episódios, porém, são raros e não representam a maioria das ocorrências desse gênero nas escolas.

É sempre bom lembrar que, em todas essas circunstâncias debatidas, o objetivo tanto dos pais quanto da escola deve ser educativo, visando ao bem-estar do aluno e não à pura e simples punição do ato. Outro fato importante de ser lembrado é que nem sempre a criança aprende a lição na primeira vez. Por isso, devemos estar preparados para algumas reincidências.

 

Referências:

LOSSO, Renata. Saiba como deve ser a mochila do seu filho.

Disponível em: http://delas.ig.com.br/filhos/saiba-como-deve-ser-a-mochila-do-seu-filho/n1237538315182.html

REVISTA CRESCER. Saiba como agir quando descobre seu filho praticando pequenos furtos.

Disponível em: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,ERT17120-15143,00.html

SCHMIDT, Andréia. Furto em sala de aula: o que fazer?

Disponível em: http://www.educacional.com.br/articulistas/joseph_bd.asp?codtexto=117

 

 

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