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Meu filho não quer largar a chupeta. O que eu faço?

7 de dezembro
Meu filho não quer largar a chupeta. O que eu faço?

O desafio de tirar esse hábito da criança pode se transformar na dor de cabeça de muitos pais. Mas, com paciência e jeitinho, é possível ter sucesso nessa missão.

Companheira inseparável das crianças, a chupeta é um item bastante presente na primeira infância, principalmente naqueles momentos de mais carência ou estresse. Na hora de acalmar o pequeno, torna-se um recurso imediato bastante utilizado: é garantia de sono tranquilo e choro controlado.

Mais do que apenas um objeto que assegura o bem-estar dos bebês, a chupeta supre, momentaneamente, uma necessidade natural e instintiva de sugar – associada ao sentimento de acalanto, segurança e prazer gerado no ato de amamentar. Chamado hábito de sucção não-nutritiva, é por meio desse mecanismo que eles começam a explorar o que está ao seu redor e vivenciam as primeiras experiências sensoriais levando tudo à boca.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, por mais que a chupeta possa ser adotada como forma de conforto em situações de agitação, principalmente nos primeiros meses de vida, nada substitui o propósito da amamentação, tão essencial para a evolução da criança e fortalecimento dos vínculos afetivos com a mãe.

Se você ainda é do time que só enxerga a chupeta como a única solução nos instantes de desespero, saiba que o instrumento pode se transformar em um grande vilão a longo prazo.

Os malefícios

O uso contínuo e recorrente da chupeta pode antecipar o desmame e prejudicar o desenvolvimento oral do bebê, acarretando má formação dos dentes, problemas na fala e na comunicação, dificuldade na mastigação, alterações na respiração, dores no ouvido, entre outros. Por isso, cada família deve analisar os prós e contras e refletir se vale a pena oferecê-la ao filho.

A idade ideal para eliminar esse hábito: por volta dos 2 anos, quando a criança passa a ter entendimento do que acontece na sua rotina. Assim, é possível explanar para ela que é hora de aprender coisas novas e dar adeus à chupeta.

Como devo agir?

Não é tão simples quanto parece, mas também não é um bicho de sete cabeças. Os pais ou cuidadores devem ter em mente que é preciso tranquilidade, engajamento e boas estratégias para conseguir resultados satisfatórios. E um lembrete: nunca interprete a dificuldade de desapego da criança como birra ou teimosia.

Confira algumas dicas:

Vá com calma: É importante não forçar e tentar tirar a chupeta contra a vontade. O processo de transição deve ser respeitado, pois cada criança tem um tempo diferente de assimilar a novidade. Comece removendo a chupeta quando o pequeno já estiver dormindo ou estabelecendo períodos reduzidos de uso, por exemplo.

Regra da boca livre: Você pode fazer uma brincadeira com o seu filho, dizendo que não está entendendo o ele está dizendo por causa da chupeta. Combine sempre que é preciso tirar o acessório da boca para falar e, assim, articular melhor as palavras.

Mude o foco: Quando a criança já apresenta um comportamento de dependência, é difícil se desvencilhar da chupeta. Por isso, é interessante explicar para ela as mudanças de cada fase e que alguns hábitos precisam ser deixados para trás. Atraia a sua atenção para outras práticas e proponha vivências diversificadas. Aos poucos, ela passará a não lembrar mais do objeto.

Hora da despedida: Programe um dia específico e já comece a preparar o pequeno para esse momento. Você pode contar uma historinha para ilustrar, propor a substituição da chupeta por outro item ou até mesmo oferecer uma recompensa. Seja criativo e empregue formas lúdicas para deixar a dinâmica mais leve e instigante.

Reforçar a autonomia da criança, mostrando que ela já está crescendo e que é capaz de largar a chupeta, é fundamental. Quanto mais cedo o esforço for iniciado, mais fácil será passar por essa etapa sem aborrecimentos e traumas.

 

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